terça-feira, 25 de outubro de 2011

Gastar menos, viver melhor #2


No que diz respeito a orçamentar e poupar, um passo muito importante é anotar as receitas e as despesas. Para a maioria das pessoas, o salário constitui a fonte de rendimentos mais importante. Anotar os montantes líquidos, pois o que importa é o dinheiro que podemos gastar. O salário líquido é o montante que recebemos mensalmente depois de retirados os descontos para a segurança social e a retenção na fonte do IRS. Ainda devemos contar com os subsídios extra, eventuais prémios, participação nos lucros da empresa e eventuais receitas de juros, dividendos e/ou rendas. Regra geral, estes últimos montantes devem ser divididos por 12 para serem convertidos em valores mensais.

Uma grande parte dos rendimentos mensais é imediatamente absorvida pelos pagamentos correntes: renda ou prestação do crédito à habitação, facturas da electricidade e do gás e outras mensalidades diversas (telefone, internet, televisão, telemóvel, ...). São os encargos fixos, que pouco ou nada variam de um mês para outro, encontrados facilmente no extracto bancário. Quanto aos custos variáveis, dependem muito dos nossos hábitos ao longo de um determinado período. Por exemplo, a frequência com que vamos ao restaurante ou o uso mais ou menos intensivo do telemóvel. Geralmente, é mais difícil fazer o apanhado de todas estas despesas e ter uma panorâmica geral. Desde logo, devemos esforçar-nos por seguir-lhes o rasto e quantificá-las. Outras despesas bastante significativas no orçamento familiar são os seguros automóveis e respectivos selos e inspecções. Muitas vezes, teremos de fazer uma estimativa e converter este montante anual num valor mensal.

Uma sugestão: para termos uma referência de controlo, devemos calcular as despesas comparando o rendimento total com o dinheiro que nos resta - ou falta - no fim do mês. Este montante permitirá estimar mais facilmente os custos variáveis, pois sabemos qual é o valor que devemos obter no final. Se quisermos controlar as despesas variáveis de forma mais rigorosa, devemos fazer um registo diário de quanto gastamos e em quê. Incluir tudo, do jornal e dos cafés que tomamos ao longo do dia até aos artigos mais dispendiosos. Fazer um registo das despesas é bastante eficaz para mudar os hábitos de consumo, mas exige uma disciplina considerável.

Depois de fazer este registo ao longo de alguns meses, devemos analisar os totais e perguntar-nos se estamos satisfeitas com o destino que temos dado ao nosso dinheiro.

E vocês já aderiram a este controlo orçamental? Há muito ou pouco tempo? Estão satisfeitas? Deixem a vossa opinião!

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